#LiveMondaine: precisamos falar sobre o suicídio

suicídio; setembro amarelo

Mais um Setembro Amarelo começou e, com ele, também vem à tona a necessidade de falarmos sobre o suicídio, a ansiedade, a depressão e demais problemas que envolvem a nossa saúde mental. Há tempos, essa pauta está presente em nossa sociedade, mas só ganhou notoriedade recentemente — graças ao avanço das redes sociais.

Mas, nem tudo são flores. Ao mesmo tempo em que a importância do assunto está crescendo, os casos vêm aumentando. De acordo com um levantamento, são registrados, aproximadamente, 12 mil suicídios no país por ano. A maioria dessas ocorrências estão diretamente ligadas aos transtornos mentais, que é o caso dos quadros depressivos. Nada legal, né?

E por aqui, não falamos apenas sobre moda, dicas de beleza ou tendências. Muito além desses assuntos badalados, gostamos de investir no bem-estar de nossos leitores. Por isso, agendamos um bate-papo interessantíssimo com a psicóloga Satya Rocha, para que você fique por dentro desse universo e saiba como buscar ajuda. Bora lá!

Setembro Amarelo: como a campanha ajuda a salvar vidas

É só o mês de setembro aparecer na agenda que, logo, vemos várias propagandas e publicações nas redes sociais a respeito da campanha contra o suicídio.

Também conhecido como Setembro Amarelo, o movimento foi criado em 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), com o objetivo de diminuir e prevenir o número de mortes causadas por esse problema.

Depois de muito trabalho, em 2016, a campanha conseguiu conquistar diversos espaços na imprensa, além de criar parcerias extremamente relevantes. Um bom exemplo, foi a ação traçada para iluminar diversos monumentos históricos espalhados pelo Brasil.

Um deles, foi o Cristo Redentor, assim como alguns locais privados. Juntas, essas iniciativas foram excelentes para mover muitas pessoas e conscientizar boa parte da população a voltar a atenção para um tema tão relevante.

O suicídio em números

Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), o país enfrenta, em média, uma morte causada por suicídio a cada 45 minutos. No resto do mundo, a situação não é diferente — e a cada três segundos, alguém tenta tirar a sua própria vida. Ou seja, são quase 1 milhão de histórias interrompidas por ano em todo o planeta.

De olho no mesmo estudo, o suicídio é a terceira razão de morte entre os jovens brasileiros, com foco entre aqueles que estão na faixa dos 15 e 29 anos, perdendo lugar apenas para os acidentes de trânsito e demais práticas violentas.

E onde que a campanha do Setembro Amarelo entra nesse assunto? Simples: com a conscientização do perigo da depressão, as pessoas entendem a importância de buscar um tratamento adequado, seja com um psiquiatra, psicólogo ou outras mudanças de hábitos capazes de afastar a tristeza, a angústia e a ansiedade.

precisamos falar sobre o suicídio

A depressão durante o isolamento social

Existem várias razões para que um indivíduo desenvolva o quadro depressivo. Entre elas, destacamos o histórico familiar, o estresse, a ansiedade, problemas hormonais, traumas psicológico e por aí em diante.

Inclusive, durante a quarentena, causada pela COVID-19, parece que esses números aumentaram significativamente. Por estarem isoladas e, muitas vezes, inseguras com futuro, as pessoas vêm ficando mais preocupadas e angustiadas. Ou seja, um prato cheio para o desenvolvimento da depressão.

Com base nos dados, levantados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos depressivos, de estresse e ansiedade dobraram ao longo da pandemia — número este, que aumentou 80% no período.

E para driblar esse turbilhão de emoções, existem várias saídas, que vão desde se consultar com um profissional de saúde, até investir em práticas voltadas para o bem-estar. Aqui, os exercícios de ioga são bastante indicados, uma vez que eles conseguem acalmar as tensões emocionais.

Assim que incluir esse hábito em sua rotina, você conseguirá “olhar para dentro”, alcançando um estado de tranquilidade plena e mente livre das famosas “bad vibes”.

Dica da Mondaine

Há poucas semanas, também fizemos um post exclusivo sobre transtornos psicológicos, aqui no blog. Para saber como ter mais qualidade de vida e passar pelas fases turbulentas com mais tranquilidade, confira quais são os apps mais utilizados para cuidar da saúde mental!

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Os caminhos para pedir ajuda

Nos últimos dias, você tem sentido uma forte pressão interna? A ansiedade está tão grande que você não consegue dormir, se concentrar ou realizar as suas tarefas diárias? Ou então, vem sofrendo com aquela sensação de que o seu corpo — ou mente — está prestes a explodir e transbordar?

Quando isso ocorrer, gatinha, não pense duas vezes — procure conversar com algum amigo ou parente que seja capaz de te auxiliar. Em tais situações, é essencial contar com a ajuda de conhecidos que não te julguem, mas sim, te acolham e facilitem a superação desse momento.

Se não conhecer ninguém, tudo bem! A boa notícia, é que existem várias organizações com foco na prevenção do suicídio. O Centro de Valorização da Vida (CVV) é um bom exemplo disso. O atendimento é gratuito e pode ser realizado tanto por telefone, por meio do número 188; quanto pelo site: www.cvv.org.br.

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#LiveMondaine: o que rolou no último bate-papo

Ainda que o Setembro Amarelo seja comemorado no dia 10, todo o mês vem sendo aproveitado para conscientizar a população. Obviamente, o time de conteúdo da Mondaine não ficou de fora e decidiu levar mais informação aos nossos seguidores mais fiéis.

Na última semana, rolou no Instagram da marca um bate-papo imperdível com a psicóloga Satya Rocha, que é especializada no assunto e nos contou um pouco da sua visão e experiência. Espia só!

Ainda existe muito tabu, estigmas e mitos que envolvem o suicídio. Então, quanto mais temos o envolvimento da sociedade para lidar com esse tipo de tema, conseguimos enfrentar melhor o problema.

Também é interessante que as pessoas entendam que há solução para acabar com essa angústia, sem que, para isso, seja preciso tirar a própria vida. Logo, não estamos falando de um quadro impossível de ser tratado.

É uma condição que atinge todas as faixas etárias, mas com maior presença entre os jovens e os idosos.

Na juventude, os quadros depressivos podem ocorrer por conta do nosso próprio corpo, que ainda está se desenvolvendo e passando por uma série de adaptações. Ou também, devido a alguns gatilhos emocionais, que nos fazem lembrar de traumas e acontecimentos do passado, como abusos ou perdas.

Fato este, que faz com que seja necessário buscar sempre ajuda e investir no autoconhecimento.

Quer ver mais? Clique no link abaixo e confira a #LiveMondaine na íntegra:

Esperamos que você tenha gostado do nosso post sobre o Setembro Amarelo e como é necessário falarmos mais sobre suicídio.

Caso conheça alguém que precise de ajuda, não deixe de apoiá-lo e auxiliá-lo a procurar um profissional capacitado. Nunca estamos sozinhos!

E se quiser ficar por dentro de outros conteúdos, novidades e dicas, siga as páginas da Mondaine no Facebook e Instagram. Vamos AMAR te ver por lá. ?

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