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Tudo sobre o Dia da Consciência Negra!

Alô, fashion girl! Você sabia que em todo 20 de novembro se comemora o Dia da Consciência Negra? Isso mesmo! Ideal para refletirmos a respeito das desigualdades em nosso país, a data é celebrada desde 2003, quando entrou no calendário brasileiro.

Apesar de não ser um feriado nacional, mas sim, um período de reflexão, o dia também é marcado por diversos debates nas redes sociais, atividades culturais e, até mesmo, palestras sobre a influência da cultura afro na moda que conhecemos — e usamos — hoje. Inspirador que só!

E para incentivar as nossas leitoras a embarcarem nessa onda e ampliarem a sua consciência, criamos um post especial sobre o tema. Aqui, vamos te contar tudo sobre o Dia da Consciência Negra — desde a sua origem, até exemplos de influencers digitais para reforçar a representatividade. Bora lá!

A história do Dia da Consciência Negra

Há anos, todo dia 20 de novembro a população brasileira celebra o Dia da Consciência Negra. Mas, vem cá, será que você sabe qual é a origem e o significado dessa data?

Vamos lá: a princípio, a comemoração faz uma referência direta à morte do líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares. Para muitos, ele foi — e é — um símbolo fortíssimo da luta pela valorização e liberdade do povo negro, sendo morto em 1695 pelos bandeirantes.

Assim sendo, a data foi criada em 2003, mas somente oficializada em 2011. Porém, a escolha dessa celebração ocorreu ainda na década de 1970 e teve origem a partir de um bate-papo entre quatro estudantes universitários do Rio Grande do Sul: Vilmar Nunes, Oliveira Silvera, Antônio Carlos Côrtes e Ilmo da Silva.

Naquela época, eles marcavam presença em muitas rodas de debate que questionavam a validade do dia 13 de maio — data que está ligada à abolição da escravatura para a população negra.

De acordo com os registros históricos, esse grupo de jovens não acreditava que a data representava, verdadeiramente, a libertação dos negros que foram escravizados, já que, após a Lei Áurea, esse povo continuou sem receber nenhuma assistência pública para que fosse possível recomeçar a vida de um modo tranquilo e digno.

Diante disso, o dia 20 de novembro era a melhor saída, especialmente, porque refletia a memória de Zumbi, a sua luta e real representatividade para o movimento negro brasileiro.

A sua importância para a sociedade

Aqui, é importante ressaltar que não estamos falando de uma data comemorativa qualquer. Muito além disso, o Dia da Consciência Negra é um momento para que todos, especialmente os brancos e privilegiados, possam refletir mais sobre a situação do povo negro brasileiro — desde o período da escravidão até hoje.

Por que esse pensamento é tão relevante? Pois, infelizmente, os negros ainda são a parcela da população mais afetada pelas desigualdades econômicas e sociais, além de serem intensamente atingidos pela violência policial e do Estado em suas diversas formas.

Uma curiosidade, é que o termo “Consciência Negra”, também era a nomenclatura de um movimento anti-apartheid, que teve uma grande relevância em 1973, na África do Sul.

Naquele momento, ele também lutava pela autoestima dos negros e, para tanto, abraçou o lema “Black is Beautiful”, originário do movimento negro estadunidense. O foco era não somente reforçar e valorizar os traços físicos dos indivíduos negros, como também, incentivar essas pessoas a se enxergarem como seres humanos.

A fantástica influência da cultura afro na moda

Se você é uma fashionista antenada, já deve ter reparado que a moda é uma das principais maneiras de expressão social. A partir dos trajes, conseguimos mostrar um pouco de nossa história, costumes e, até mesmo, nos diferenciar em grupos e classes. É também a partir dela que conseguimos notar todas as mudanças do tempo, as evoluções e, até mesmo, as relações entre a população.

Também não podemos nos esquecer que o Brasil é um país extremamente plural nos costumes e referências. Desde a sua colonização, ele vem sofrendo influências de diferentes povos que vieram até aqui e transmitiram um pouco de suas crenças e modo de viver.

Com os escravos trazidos para cá não foi diferente. Há séculos, esses indivíduos deixaram as suas marcas na alimentação, na música, nas artes e, claro na moda. Assim, o universo fashion afro-brasileiro começou a ganhar força total a partir da década de 1990, quando também foram criados canais de comunicação voltados para o público negro e a sua história.

Esse novo conceito também foi formado com base no clima tropical brasileiro, com atuação fortíssima nas periferias do país e no lifestyle do povo negro. A história é superinteressante e, para que você fique ligada, separamos abaixo alguns pontos que se destacam. Veja só!

Paleta de cores

A cultura afro-brasileira é marcada por uma grande variedade de tonalidades e estampas geométricas, símbolos de força e prosperidade do povo negro. Tons em vermelho, roxo, azul royal e amarelo intenso fazem parte dessas produções.

Itens handmade

Não podemos deixar de fora os elementos produzidos à mão — sejam eles roupas ou acessórios. Um bom exemplo, são as miçangas, que são, até hoje, usadas como adornos e consideradas sinônimo de proteção, riqueza e beleza.

Renda em alta

A tradicional renda branca, queridinha de muitas fashion girls, também tem origem na nossa cultura afro. Há muitos anos, as baianas adeptas da umbanda utilizam vestidos de renda branca, como uma forma de se proteger das bad vibes no decorrer de seus trabalhos mediúnicos.

Digital influencers negros para seguir e se inspirar

Após se aprofundar no Dia da Consciência Negra e descobrir a sua relevância, também é importante conhecer — e apoiar — alguns influenciadores digitais pretos que vêm se destacando na web nas últimas temporadas.

Há opções de conteúdos para TODOS os gostos, viu? Basta escolher aquele que mais combina com o seu perfil e se engajar. Se liga!

  • Nataly Neri: fundadora do canal Afro e Afins. Em seus posts, compartilha tudo sobre veganismo e empoderamento negro.
  • Maíra Azevedo: também chamada de Tia Má, é humorista e jornalista. Em suas redes, aborda pautas polêmicas que envolvem a população negra.
  • Gabi Oliveira: uma das principais bloggers do Brasil. Os seus conteúdos abordam temas de beleza racial, mas de um jeito despojado e bem-humorado.
  • Spartakus Santiago: o baiano é referência em debates raciais. Ficou famoso com o seu canal do YouTube e, posteriormente, trabalhou como colunista do Canal GNT e apresentador do Canal Futura.

E aí, amiga, gostou de conhecer mais sobre o Dia da Consciência Negra e a sua importância social? Agora que você já está ligada, aproveite para compartilhar o link nas redes sociais e fazer com que, cada vez mais, as pessoas se conectem ao tema. Até mais!

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