Dia do Orgulho LGBTQIA+ e muitos motivos para celebrar! ?
Fala, fashionista! Como você já deve ter notado nos últimos anos, a cada dia, a sociedade está lutando mais pelos direitos iguais. Pautas que antes não tinham tanta visibilidade, como a do racismo e feminismo, agora, estão firmes e fortes em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. E dentro desse universo, falar sobre o Dia do Orgulho LGTBQIA+ é essencial.
Há anos, e em várias partes do mundo, o mês de junho é conhecido por celebrar o ativismo gay e a sua representatividade ao longo de toda a história. Em 2020, a onda continua igualzinha — mesmo em tempos de isolamento social.
Mas afinal, qual a importância dessa data e por que ela precisa de todo esse destaque ainda na atualidade? É o que contamos neste post especial! Para saber mais, continue com a gente e fique por dentro dessa temática TÃO importante.
A história do Dia do Orgulho LGTBQIA+
É só o mês de junho começar que várias marcas, celebs, bloggers e, claro, ativistas, nos lembram do Dia do Orgulho LGBTQIA+. Afinal, qual será a origem dessa data comemorativa?
Podemos dizer que tudo começou em 1969, quando alguns policiais invadiram o famoso bar gay Stonewall Inn, em Nova York. Durante a ação, vários clientes foram presos, sob a alegação de “conduta imoral” — mas, sabemos bem que, na verdade, o objetivo era coagir e intimidar a comunidade LGBT da época.
Entretanto, desta vez a população não deixou barato e logo os simpatizantes começaram a invadir o local, como uma forma de protesto. Naquele momento, pouca gente sabia, mas estava acontecendo o primeiro protesto contra a LGTBfobia, inspirando a população do mundo inteiro a também entrar na onda.
De lá para cá, esse dia foi considerado um verdadeiro marco pela luta dos direitos das minorias contra a opressão da polícia. Vários países, inclusive, começaram a realizar as suas Paradas de Orgulho para que o acontecimento não passasse despercebido.
E no Brasil?
Em terras brasileiras, o primeiro evento desse tipo aconteceu em 1997, em São Paulo, reunindo 2 mil pessoas. O tempo passou e, aos poucos, o público foi aderindo ao movimento. Atualmente, este é o acontecimento que mais atrai turistas na cidade, perdendo lugar apenas para o Carnaval. Babado!
Já em sua 24ª edição, de 2020, a Parada LGBT ocorreu de um jeito diferenciado. Como estamos em quarentena, devido à COVID-19, os seus organizadores resolveram realizá-la pela web. Ou seja, to-da a programação foi transmitida pelo YouTube, unindo vários convidados especiais. Mandy Candy, Lorelay Fox e Nátaly Neri foram alguns deles.
Motivos (de sobra) para comemorar o Dia do Orgulho LGTBQIA+
Inicialmente, a sigla referente ao movimento era LGBT. Contudo, outras letras começaram a ser agregadas ao termo, servindo para abreviar novas orientações sexuais, além da identidade de gênero.
O objetivo é ampliar a comunidade e fazer com que mais pessoas se sintam representadas. Foi então, que nasceu a sigla LGTBQIA+, servindo para as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer intersexo, assexuais/agênero e por aí vai.
E caso você ainda não entenda a importância de celebrar a data, tudo bem! Aqui vão algumas — boas — razões sobre a importância do Dia do Orgulho LGTBQIA+:
- infelizmente, ser homossexual ainda é pecado em muitas religiões;
- há pouco tempo, rolou pela Câmara dos Deputados um projeto de “Cura Gay”;
- esse público ainda sofre muita violência, tanto física, quanto psicológica;
- existem famílias que discriminam os seus próprios parentes não héteros;
- na escola, o bullying às crianças gays é diário;
- o mesmo vale para a internet e ambientes de trabalho;
- somente em 2013 o casamento gay foi aprovado em território brasileiro;
- há quem acredite que não se identificar com o seu gênero é sinônimo de doença;
- muitas pessoas ainda não se assumiram por vergonha ou medo do preconceito;
- a data é uma maneira de poder “sair da escuridão” e lutar para que esse cenário mude.
A moda e o movimento LGBTQIA+
Quando falamos sobre o Dia do Orgulho LGTBQIA+, não podemos deixar de citar a influência e relevância desse público no universo fashion. Há décadas, a lista de profissionais gays que contribuíram de forma valiosa para a criação de coleções e tendências só vem aumentando.
Exemplos para ilustrar não faltam: Gianni Versace, Marc Jacobs, Alexander McQueen, Yves Saint Laurent, Karl Lagerfeld, Dudu Bertholini e muitos outros. Normalmente, essas pessoas carregam dentro de si uma sensibilidade única, além de estarem sempre abertas às propostas diferenciadas e inovadoras.
E qual área seria melhor para colocar todas essas ideias em prática, senão na moda? Podemos notar esse efeito, inclusive, no decorrer das décadas. Nos badaladíssimos anos 1970, por exemplo, tivemos a era disco, que ficou famosa pelo seu tom de experimentação e muita resistência.
Depois, em 1980, veio o movimento voguing, de Nova York, que consiste em uma dança responsável por imitar os movimentos típicos das modelos nas principais capas de revista. Inclusive, esse hit serviu como inspiração para que a diva Madonna ganhasse a atenção da mídia e promovesse uma verdadeira revolução em sua carreira.
Na cultura pop….
Com o avanço das redes sociais e as plataformas de streaming, conseguimos notar outras fontes de disseminação dessa cultura — e que não se limitam ao universo fashion.
Uma delas, é o reality show RuPaul’s Drag Race, que conseguiu popularizar as ideologias de gênero, focar os holofotes na pauta queer e, de quebra, mostrar para as pessoas um pouco dos looks e produções utilizadas pelas drags.
Se você curte muitas estampas, cores marcantes e demais detalhes capazes de chamar a atenção, com certeza, vai AMAR acompanhar cada episódio desse programa divertidíssimo.
Com esse conteúdo, também queremos deixar uma mensagem bem clara: não é necessário ser gay, lésbica ou trans para lutar contra a LGTBfobia. Você só precisa ter respeito ao próximo e entender que é TODA forma de amor tem direito à existência.
Diz aí, bb, curtiu se aprofundar na origem do Dia do Orgulho LGTBQIA+ e entender como é TÃO importante continuar mantendo esse assunto em evidência? Esperamos que sim!
E para compartilhar essa chuva de informação com as suas amigas, não deixe de publicar o post em suas redes sociais. Temos certeza de que elas vão se amarrar! ?
